quarta-feira, 10 de abril de 2013

PIRARUCU


Pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce fluviais e lacustres do Brasil. Pode atingir três metros e seu peso pode ir até 200 Kg. É um peixe que é encontrado geralmente na bacia Amazônica, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são mais calmas. Costuma viver em lagos e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas com temperaturas que variam de 24 a 37 °C, não sendo encontrado em zona de fortes correntezas e águas ricas em sedimentos.
Este peixe é um dos maiores de água doce do mundo, e conhecido também como o bacalhau da Amazônia. Seu nome vem de dois termos tupis: pirá, "peixe" e urucum, "vermelho", devido à cor de sua cauda.


CARACTERISTICAS 

Esta espécie de peixe possui características biológicas e ecológicas bem distintas: De grande porte, sua cabeça é achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso. Pode crescer até três metros de comprimento e pesar cerca de 250 kg, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião em que os peixes formam casais, procuram ambientes calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de seis meses. Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superficie, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea.
Apesar de ser uma espécie resistente, suas características ecológicas e biológicas o tornam bastante vulnerável à ação de pescadores. Os cuidados com os ninhos, após a desova expõe os reprodutores à fácil captura com redes de pesca ou arpão. Durante o longo período de cuidados paternais, a necessidade fisiológica de emergir para respirar ocorre em intervalos menores, ocasião em que os peixes são pescados. O abate dos machos nestas circunstâncias e também a longa fase de imaturidade sexual dos filhotes, conhecidos como "bodecos" onde seu peso varia entre 30 e 40 quilos, propicia a captura destes por predadores naturais como as piranhas, fazendo assim com que o sucesso reprodutivo da espécie seja diminuído.
O Pirarucu não apresenta dimorfismo sexual externo, salvo quando em época de reprodução, que apresenta diferenças nas colorações de suas escamas.


MITOLOGIA INDIGENA 


Pirarucu era um índio que pertencia a tribo dos uaiás, que habitava as planícies do Sudoeste da Amazônia. Ele era um bravo guerreiro, mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração e também chefe da tribo.
Pirarucu era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhum motivo. Pirarucu também adorava criticar os deuses.
Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento decidiu punir Pirarucu. Tupã chamou Polo e ordenou que ele espalhase seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçu, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucu, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia.
O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprezo. Então Tupã enviou Chandoré, o demônio que odeia os homens, para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Chandoré, acertou o coração do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.
Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região.
 

Cirurgião-Patela

A nossa queriada Dori ganhou um filme só pra ela leia a matéria e descubra mais sobre o Cirurgião Patela, um peixe muito querido no aquarismo.

http://www.reuters.com/article/2013/04/02/entertainment-us-findingdory-idUSBRE9310SS20130402

quinta-feira, 21 de março de 2013

ÁGUA DO AQUÁRIO


ÁGUA DO AQUÁRIO
 




 A água é o elemento mais importante do aquário, ela é vida e veiculo para os diversos animais que nele habitam. O aquarista deve atentar para cuidar e mantê-la sempre dentro das condições básicas exigidas e evitar que os elementos nocivos nela inseridos, como restos de comida, folhas de plantas mortas, fezes e urina dos peixes, parasitas, etc. sejam eliminados e retirados. São inúmeros os cuidados que devemos tomar, inclusive na escolha da água que usaremos no nosso aquário, abaixo irei comentar os itens mais importantes para que tenhamos o ecossistema do aquário o mais sadio possível.

1 - ÁGUA: Quando montamos o nosso aquário e colocamos finalmente a água, devemos esperar antes de colocar os seus habitantes (os peixes), isto para que seja feito o processo de "maturação" da mesma, isto leva em média de 2 a 3 semanas. Neste período a água irá sofre processos físicos, químicos e biológicos. Muitos aquaristas, durante estes primeiros dias, assustam-se ao notar que aquela água cristalina, após sofrer as reacções iniciais fica um pouco turva e leitosa, isto é normal, pois é um processo que está ocorrendo que é a proliferação de bactérias. Não há que se preocupar, após alguns dias e com o uso do filtro, a água novamente  tornar-se-á límpida e transparente e é assim que se deverá manter, exigindo apenas cuidados de manutenção através de sifonagens e trocas parciais.
A cor da água é o melhor indicativo para o aquarista de possíveis problemas no aquário, e são 4 as condições de cor possíveis de dar este aviso de tudo O.k. !, cautela, cuidado e socorro.

2 - ÁGUA CRISTALINA: É como deve ser a água do aquário, isto indica que ph, dh e todos os elementos nela contidos estão estabilizados e os peixes de boa saúde.

3 - ÁGUA TURVA: Está condição da água, indica uma proliferação de bactérias, que pode estar a ser provocada pela falta de cuidados, excesso de excrementos ou restos de comida no substrato e até por excesso de peixes (superpopulação) no aquário. Se o problema for excesso de excrementos ou restos de comida no substrato, devemos fazer uma boa sifonagem no substrato e neste caso não é aconselhável apenas a troca de água, pois isto iria provocar um aumento a mais de bactérias, o correcto é fazer a sifonagem e uma boa filtragem utilizando um bom filtro que a água voltará a ser cristalina.

4 - ÁGUA VERDE: Quando isto ocorre, devemos tomar cuidados e verificar se não está a existir um excesso de algas verdes que apesar de serem benéficas e servirem de alimentos para a maioria dos peixes, pode provocar dois problemas. O primeiro é quanto ao visual (aspecto) do aquário que fica prejudicado  e o segundo e mais sério é que o excesso de algas verdes microscópicas, concorre com os peixes pelo oxigénio e também que estas algas ao morrer provocam a formação de gás carbónico que é prejudicial aos peixes e pode até matá-los. 
O modo de controlar as algas verdes é através do controle da iluminação. Basta diminuir a iluminação e fazer uma boa limpeza dos vidros do aquário (existem técnicas para isto) e as algas verdes estarão sob controle.

5 - ÁGUA MARROM: Esta condição da água é séria e é provocada por uma insuficiência de luminosidade que provoca a falta de oxigénio dissolvido na água devido a pouca função clorofiliana e que irá gerar o aparecimento de algas marrons (nocivas aos peixes). A solução para esta causa é providenciar uma boa alimentação e as algas marrons irão desaparecer do aquário.

6 - ESCOLHA DA ÁGUA: Alguns aquaristas usam água de torneira, outros água de cisterna, água da chuva, água do rio e até água mineral. Qual é melhor ? Não existe diferença na sua composição, o que existe são elementos nela existentes que podem ocasionar danos aos nossos peixes, microorganismos e bactérias úteis no nosso aquário. A primeira água do aquário não representa problema, pois um aquário novo como foi dito e tratado no tema "Instalação de um Aquário Comunitário", exige um tempo depois de montado, quando ficará com os equipamentos ligados e em funcionamento porém desabitado, isto que é chamado popularmente de maturação. A água que será usada para repor o nível pela evaporação,  pela sifonagem e trocas parciais, está exige cuidado, de preferência deve ser da mesma fonte que a água anterior, seja ela de que origem for, isto para que não tenha grandes diferenças em seu teor.
Se utilizar água da torneira (água tratada e com cloro), deixe a água a descansar num recipiente limpo e adequado por uns 3 dias, e durante o dia movimente umas 4 vezes, isto para apressar a evaporação do cloro.

quarta-feira, 13 de março de 2013

Peixe-palhaço


    

Peixe-palhaço, ou peixe-das-anêmonas é o nome vulgar das espécies da subfamília Amphiprioninae na família Pomacentridae. Existem cerca de 27 espécies, uma das quais pertence ao gênero Premnas, pertencendo os outros ao gênero tipo Amphiprion. Deve o seu nome à forma desalinhada como nada.

As espécies assim designadas são nativas de uma vasta região compreendida em águas tépidas do Pacífico, coexistindo algumas espécies em algumas dessas regiões. São famosos devido à relação ecológica de protocooperação que estabelecem com as anêmonas-do-mar ou, em alguns casos, com corais. As anêmonas providenciam-lhes abrigo, apesar dos tentáculos urticantes a que são imunes, devido à camada de muco que os reveste.

O peixe-palhaço esconde-se dos predadores nas anêmonas. Na base das mesmas, botam seus ovos, assegurando a proteção de sua prole. Em retorno, os restos do alimento do peixe-palhaço são utilizados pela anêmona. Uma associação que beneficia os dois parceiros.
 
Em geral, em cada anémona existe um "harém" que consiste em uma fêmea grande, um macho menor e outros machos não reprodutivos ainda menores. No caso de a fêmea ser removida, o macho reprodutor muda de sexo, num processo dito protandria, e o maior dos machos não reprodutivos torna-se reprodutivo.
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 8 de março de 2013

Pescando e Cantando

Sinopse geral:
Salomão Rossy une duas paixões no programa Pescando e Cantando. É em suas pescarias, fisgando diferentes espécies de peixe em vários cantos do Brasil, que o músico encontra inspiração para cantar as belezas dos lugares por onde passa.

Perfil do apresentador:
Músico, cantor, compositor e multinstrumentista. Esse é Salomão Rossy, amazonense de 33 anos, que há 17 anos atua no cenário artístico do estado do Amazonas. Além da música, ele tem outra paixão, a pescaria. Aos cinco anos iniciou acompanhando o pai nas pescarias e aos 12 já ensaiava suas primeiras fisgadas. A partir daí, a pesca passou a ser obrigatória em suas viagens a festivais e shows. Assim como a música, a pesca é fundamental para seus espírito, pois através dela, Salomão encontra paz e inspiração para a vida.



Tambaqui pode ficar menor por conta de mudanças no meio ambiente


O aumento da temperatura na Terra e da concentração de Dióxido de Carbono na atmosfera (CO2) pode causar mudanças genéticas e até a extinção de espécies de peixes da Bacia Amazônica. Pesquisadores que estudam estas mudanças na região dizem que algumas destas alterações poderão ser sentidas já nos próximos anos.
A pesquisadora especialista em fisiologia animal comparada Marise Margareth Sakuragui, que estuda as alterações nas células branquiais do tambaqui, conta que o aumento da concentração de CO2 na água interfere no crescimento e no desenvolvimento dos peixes, reduzindo seu tamanho pela metade ou em até um terço de seu tamanho atual.

“Quando o PH da água fica alterado, prejudica a oferta de alimento e o desenvolvimento dos peixes. Pode ser que os peixes mais jovens consigam se adaptar, mas seu crescimento será prejudicado. Ele não será um peixe saudável, será como uma criança subnutrida”, diz.
De acordo com Sakuragui, a subnutrição e o estresse causado pelo aumento da temperatura da água e pela escassez de oxigênio podem resultar também em peixes menos resistentes a doenças e a alterações no habitat, o que pode causar a extinção de várias espécies.

Segundo a pesquisadora Alzira Oliveira, que estuda o crescimento do tambaqui em cenários de mudanças climáticas, as alterações no habitat natural dos tambaquis podem afetar o poder nutritivo do peixe, que é uma das espécies economicamente mais importantes para a piscicultura no Amazonas.

“Prevemos mudanças na composição de ácidos graxos e outras alterações bioquímicas. As mudanças podem acontecer e, de acordo com nossas pesquisas, de fato vão ocorrer. ”, alerta.

A pesquisadora Vera Almeida, que participa da mesma pesquisa, observa, ainda, que as mudanças podem ter efeitos desastrosos na vida da população ribeirinha. “Eles serão afetados negativamente com a redução da oferta de proteína desta espécie”.

Os estudos levam em conta as previsões do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que projeta aumento de 6 graus na temperatura da Terra em cem anos. Mas, segundo Marise Sakuragui, as mudanças já começaram e podemos esperar alterações graduais na espécie já nos próximos anos.
Os pesquisadores participam do Workshop Adapta, realizado pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia - Centro de Estudos de Adaptações da Biota Aquática da Amazônia (INCT/Adapta-Amazônia), no Inpa.
Efeito estufa pode acabar com a espécie
Espécies como o tambaqui e o pirarucu são consideradas resistentes e altamente adaptáveis às mudanças no clima e no habitat. Mas outras espécies, como o tamuatá, são mais suscetíveis a estas mudanças e podem desaparacer em alguns anos, se os fatores causadores do efeito estufa não forem minimizados.

“O clima já está mudando e podemos sentir isso ano a ano. Se não tomarmos medidas agora, com a redução do desmatamento, não só no Amazonas, mas no mundo todo, em dez anos teremos um mundo muito diferente”, diz Marise Sakuragui.

De acordo com a pesquisadora, espécies ornamentais, como os cardinais e o neon, podem desaparecer em alguns anos.
“Estas espécies têm grande valor econômico no exterior e são muito mais sensíveis às mudanças no clima que os tambaquis, por exemplo”.

Segundo a pesquisadora Vera Almeida Val, as mudanças climáticas previstas para os próximos anos podem ser especialmente desastrosas para a Amazônia, pois a floresta está localizada no cinturão equatorial, que recebe maior incidência de radiação e calor.
Fonte: D24 AM


Ler mais: http://petpesca-ufam.webnode.com.br/news/tambaqui-pode-ficar-menor-por-conta-de-mudan%c3%a7as-no-meio-ambiente/
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

 Um dos peixes favoritos do David, membro do nosso Blog aê :D

Peixe Leão (peixe dragão, peixe peru)


Peixe Leão
Nome cientifico: Pterois volitans

Família: Scorpaenidae

Origem: Oceanos índico e Pacífico.

Características:
Calmo e tranquilo bem vive em aquários de corais. Suas cores são vermelho, marrom e branca. Têm espinhos dorsais venenosos. São bons predadores, prendem suas presas em seus espinhos e as engolem inteiras. Podem medir de 20 a 30 cm. Tem hábitos noturnos, durante o dia se escondem em cavernas. Devora peixes menores que caibam em sua boca. Vivem até quinze anos se tratados adequadamente.

Curiosidades:
O Peixe leão tem veneno em seus espinhos, se manuseados podem causar dor intensa localizada, inchaço, dores de cabeça e fraqueza. O veneno não é fatal a seres humanos.
Peixe Leão
Reprodução:
Ovíparos. Mas não se reproduzem em cativeiro.

Alimentação:
Camarão congelado, comida viva, filé de peixes marinhos.

Condições ideais:
Boa filtragem e oxigenação, corais e esconderijos. Temperatura de 24 a 28 °C Ph 8,1 a 8,4. Salinidade 10, 23 -10, 27. Iluminação intensa.